Pretenciosa achava que podia mudar o mundo,algo como uma síndrome
revolucionária.Sentia que podia reverter crises e acabar com a
fome,sentia que minha singularidade era ambiciosa o bastante pra
alcançar o êxito…Mas o tempo passa,e os jornais na tv também e com eles
as notícias de que o mundo está se afundando cada vez mais nessa areia
movediça difícil de limpar da barra das calças.Fui perdendo as
esperanças,fui me sentindo menos capaz e foi aí que a pluralidade do
mundo me mostrou sua força e jogou pra baixo do tapete meus sonhos
adolescentes. — Marília Cadima
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