Ainda sentia o gosto de sangue na boca.Tinha apanhado mais do que estava
acostumado dessa vez e o engraçado é que aquilo o fazia sentir-se
vivo.A dor sempre foi humana demais,mas essa parte de humanidade ele
gostava.Não era masoquista ou algo do gênero,só gostava de testar e
sentir seu corpo que até então sempre fora tão inútil.Estranho?Pode até
ser,mas quem se importa? — Marília Cadima
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